sexta-feira, 16 de novembro de 2007

motivos da escassez de posts

Em breve voltaremos com a nossa programação normal.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Crise no PT? Não, não...

Os jornais publicaram. Os deputados comentaram. A sociedade não entendeu muito bem. Crise no Partido dos Trabalhadores ou apenas uma confusão nas imposições? O deputado estadual Carlos Bordalo – líder do PT na Assembléia Legislativa – fez criticas ao descaso do Governo no que diz respeito aos servidores temporários - firmações de distratos e readmissões de funcionários. Virou o samba do crioulo doido, num dia você acorda desempregado, no outro dia com o emprego de volta.
A governadora não respondeu as afirmações do parlamentar, porém, a simples presença de Charles Alcântara, chefe da Casa Civil, na sessão desta manhã (08/11) na Assembléia Legislativa, levantou alguma suposição nos bastidores desta problemática.
Uma coisa é certa: se a PEC 54/99 não for aprovada até a data limite para as demissões, 31/12/2007, nenhuma dessas mobilizações surtirão efeito, deixando reféns o serviço do funcionalismo público estadual. Dentre os cerca de 20 mil servidores temporários, muitos são de fundamental importância para a qualidade dos trabalhos de vários órgãos públicos, ou seja, sem concursos públicos realizados à tempo os trabalhos irão parar.

Prioridades para a Copa...

O Brasil ganhou a Copa de 2014! Uhúúú!
Então é hora da CBF trabalhar... E quem disse que ela não está trabalhando?!

Ação número um:


A CPI Corinthians-MSI foi suspensa!
Depois de ultrapassar o número mínimo de assinaturas que aprovavam a nova CPI do futebol, repentinamente ficamos três assinaturas abaixo do necessário... E tudo isso em uma única semana de trabalho...

Essa Dona CBF trabalha rápido mesmo...

UFANISMO, em frente... Marche!

A beleza de um idioma traduzido por Chico Buarque

É admirável, eu diria até respeitável quando conhecemos alguém que fala mais de um idioma. Além do fácil e obrigatório inglês, lê, escreve e entende perfeitamente o espanhol, francês, italiano, alemão e húngaro. Opa! Húngaro?! Por que aprender a falar húngaro?! Para José Costa, personagem do livro Budapeste, de autoria de Francisco Buarque de Hollanda, vulgo Chico Buarque é uma língua curiosa, sensualmente atraente e segundo as próprias palavras de José Costa, o narrador- observador da história do livro, é a única língua que o Diabo se curva.


Budapeste é um romance que relata a vida de um escritor anônimo, cansado de se divertir em ser o motivo escondido do sucesso dos outros, geralmente pessoas famosas e reconhecidas pelo “talento” por toda a sociedade brasileira.

Viaja para a capital da Hungria depois de ter conhecido um autor húngaro em um estranho e misterioso Congresso de Escritores Anônimos em que José Costa foi em Washington. Depois desse Congresso, José Costa fica alucinado pelo idioma húngaro e quando chega a Budapeste se apaixona pela beleza do lugar e passa a explorar quase todos os pontos da cidade (Buda e Pest).

Sem esquecer a obsessão pelo húngaro, decide ir a uma livraria e comprar um desses livros promesseiros do naipe “Aprenda a falar húngaro em apenas dois meses”, atrás dele aparece uma linda morena, com feições fortes e de patins, é a Kriska que balança a cabeça olhando para José Costa, como quem diz “Não é assim que se aprende outro idioma”.

Os dois se conhecem através de mímicas e muita atração, e com isso uma verdadeira e emocionante história de amor nasce. Kriska cede todo o seu conhecimento da língua húngara e o seu amor a José Costa, enquanto ele cede todos os seus dotes sexuais e a dedicação e o interesse em conhecer a língua e outras coisitas más do país.


A paixão entre eles é tão intensa que José Costa esquece completamente que deixou no Rio de Janeiro, uma mulher (famosa apresentadora de telejornal) e um filho de cinco anos que não fala.

O desfecho do livro é totalmente inesperado e contraditório, contudo, Chico consegue terminá-lo de uma forma original e coerente com tudo o que já tratado na narrativa.


Para quem é fã da música de Chico Buarque, vai ficar mais fascinado ainda por ele, porque Chico consegue destrinchar um romance com muitas quebras temporais durante todo o percurso do livro, sem confundir o leitor. Já aqueles que gostariam de conhecer mais o cantor e escritor, o livro Budapeste é ideal para iniciar uma grande admiração pelo autor.

Chico Buarque é sem exageros um gênio da literatura brasileira e Budapeste é um livro que você não consegue parar de ler, aliás, nem deve. Leitura Obrigatória para os amantes de livros!


VISZONTLÁSTARÁ (Adeus em húngaro) Amigos!
Até a próxima!
Lígia Bernar
P.S: Budapeste 2003. Editora Companhia das Letras. Preço Médio: R$ 28,00 a R$ 35,00.


domingo, 4 de novembro de 2007

Após o penta, o Campeonato continua

No Mineirão: chocolate, pipoca e festa

Após sete jogos sem vencer e uma recepção nada calorosa na última sexta-feira a equipe do Cruzeiro enfim fez as pazes com sua torcida.
Recebidos com uma chuva de pipocas após o “chocolate” aplicado por Dodô e Cia no Rio. Os jogadores do Cruzeiro se sentiram obrigados a vencer a próxima partida. O técnico do Cruzeiro, Dourival Júnior parece ter usado estes detalhes para o jogo deste domingo contra o embalado Flamengo.
A festa cruzeirense começou logo no inicio do jogo com um gol de pênalti marcado pelo ex-flamenguista e pipoqueiro Roni, que logo depois marcaria mais um gol (de bico) ampliando o placar e aumentando a festa da torcida, que já esperava por uma goleada do Cruzeiro com sabor de pipoca e chocolate sobre Flamengo.
No segundo tempo, Joel Santana, dono da famosa e milagrosa prancheta que tirou o Flamengo da zona de rebaixamento direto para o G4, visivelmente irritado com a apresentação da equipe resolveu mexer no time. Joel colocou em campo Roger e Renato Augusto, o primeiro em paz com a torcida rubro-negra após marcar o gol da vitória contra no clássico contra o ameaçado Corinthians. O segundo foi ídolo da torcida rubro-negra no campeonato carioca, mas após sucessivas contusões, luta para conseguir voltar à boa fase.
As alterações surtiram um efeito tardio, pois no segundo tempo o Cruzeiro continuava jogando no ritmo da torcida, e aos 13 do segundo tempo, o meio campo Charles acertou um belo chute de fora da área aumentando a festa da torcida no Mineirão.
Somente aos 21, Roger, freqüentador assíduo do departamento médico do Flamengo, marcou o gol de honra dos cariocas. Por sinal, um belo gol de falta da entrada área.
No final da partida, a festa no Mineirão ficou completa com uma foca carregando a bola na cabeça. O lance clássico do jovem meia Kerlon, do Cruzeiro, era o que faltava para completar a bela festa da pipoca no Mineirão.
A vitória do Cruzeiro deixa a briga pela vaga na Libertadores mais emocionante. Faltam três jogos e pela combinação de jogos na tabela do Brasileirão o final promete ser emocionante.

Enquanto isso no Pará...

Era uma vez dois clubes grandes que... É melhor deixar pra lá...

M Leite