quarta-feira, 23 de abril de 2008

O Caso Marielma

Igor Mousinho

Na sexta feira 11 de agosto de 2006 a justiça do Estado do Pará condenou o casal Roberta Sandreli e Ronivaldo Furtado a trinta e oito anos de prisão pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado por motivo fútil, com tortura e sem possibilidade de defesa da vitima, por um júri popular.
Segundo relatos Marielma saiu do município de Colares com promessa do casal para os pais da criança de que na cidade ela teria uma oportunidade de estudo e uma remuneração pelo seus afazeres domésticos.
Porem nada disso aconteceu a criança foi espancada e assinada brutalmente por seus patrões. Roberta uma das acusadas conta e em seu depoimento que ao chegar em sua residência se deparou com uma imagem de sua filha de, 1 ano e 11 meses, sendo abusada sexualmente por Marielma. Nessa hora a acusada partiu para a cima da criança e lhe aplicou varias pancadas deixando a criança com vários hematomas no corpo.
Segundo a acusada quando ela percebeu o que tinha feito mandou Marielma ir para banheiro tomar um banho. Nessa hora a criança entrou no banheiro escorregou e bateu com a cabeça em um jance de carro, ficando desacordada.
Quando a situação em que a menina se encontrava Roberta tentou prestar os primeiros socorros pra criança fazendo massagem cardíaca e uma respiração boca-a-boca. Como a vitima não respondia a massagem Roberta então pegou um fio resolveu dar um choque na criança tentando fazer a reanimação, este fato foi confirmado pela policia que encontrou marcas no corpo de Mariela decorrente dos choques.
Com as investigações concluídas e o casal indiciado a defesa de Roberta utilizou o argumento de ela era coagida pelo marido e não tinha condições de denuncia-lo ou de agir contra ele, porem com depoimento de testemunhas a acusada foi desmentida.
Já os advogados de Ronivaldo conseguiram atrasar o julgamento do réu entregando a justiça um exame que comprovava deficiência mental e esquizofrenia, com esses laudos ele não poderia ser julgado e se tornaria inimputavel. Com isso a promotoria não acatou e pediu novos exames sendo que em São Paulo, com relatório desses exames a seu favor Ronivaldo pode ser inocentado.

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